segunda-feira, outubro 20, 2014

UFOPA abre licitação para obras de Câmpus em Itaituba, Monte Alegre e Alenquer

Foram publicados no Diário Oficial da União, entre os dias 15 e 17 de outubro, os avisos de licitação da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) para contratação de empresas de engenharia que executarão as obras dos prédios dos câmpus da Universidade em Monte Alegre, Itaituba e Alenquer.

Cada município contará com a construção de um bloco de quatro pavimentos, que abrigará biblioteca, auditório, salas de aula, laboratórios e salas administrativas. O regime das concorrências é de empreitada por preço global. Os interessados em participar deverão entregar suas propostas até às 9h do dia 14 de novembro de 2014, no caso do Câmpus Itaituba; às 9h do dia 17 de novembro, para o Câmpus Monte Alegre; e às 9h do dia 18 de novembro para o Câmpus Alenquer.

No dia 14 de outubro, a UFOPA já havia publicado o aviso de licitação para contratar empresa de engenharia que executará duas obras na sede da Universidade, em Santarém. A empresa vencedora será responsável pela construção de um bloco administrativo de quatro pavimentos no Câmpus Tapajós - que abrigará atividades da Instituição antes do pleno funcionamento do bloco modular que se encontra em construção no mesmo câmpus - e outro bloco, que abrigará laboratórios da Universidade. O prazo para entrega de propostas dos interessados em participar da concorrência vai até o dia 13 de novembro deste ano, às 9h.


publicação dos extratos das concorrências pode ser conferida no site da UFOPA:www.ufopa.edu.br

Assessoria de Imprensa - UFOPA

Leitor cobra posição de prefeita, deputado e vereadores sobre o serviço da Transamzônica

Jota Parente, além de tudo que você falou nessa notícia sobre o trabalho na Transamazônica, ainda tem o problema dessa piçarra fina para quem anda de moto.

Do jeito que um monte desses motociclistas pilotam em nossa cidade, o SAMU e o Corpo de Bombeiros vão ser chamados muitos mais vezes do que agora, porque qualquer vacilo e a viagem vai acabar no Hospital Municipal, no mínimo.

Porque enquanto estou esperando pela manifestação dos nossos representantes, seja a prefeita ou os vereadores. Também não ouvi o deputado Dudimar Paxiúba tratar desse assunto, já que ele tem participação direta na liberação dessa verba. Como diz o ditado que quem cala consente, até prova em contrário eles estão concordando com essa porcaria desse serviço.

Bruno José de Oliveira Braz  

Jadir comenta a nota a respeito do navio que viria a Santarém

Parente, é preocupante a situação dessas doenças se espalhar mundo afora. Seja via terrestre, via aérea ou naval. Me recordo de uma reportagem numa emissora de TV, não me recordo qual, quando foi tratado sobre a "invasão" de refugiados no Brasil, e muitos deles oriundos de países africanos, e quando uma pessoa de Passo Fundo foi entrevistada, falou que não era à favor , pois entre outras coisas ela alegou, a questão de trazer doenças.
Essa moça foi taxada de tudo nas redes sociais e na mídia, inclusive de racista, branqueamento nojenta, assim por diante.
que este fato de barrar um navio, oriundo da África não é racismo? Ou será que agora por ser perto da gente o problema podemos repúdio à vinda deles? Ou vivemos num país "racista" e não admitimos? Ou o sul precisa ser sempre taxado disso? Estamos dividindo o país? Paramos para pensar.

sábado, outubro 18, 2014

Até quando vai durar o trabalho que o 8º BEC está fazendo na Transamazônica?


Os trabalhos de recuperação do trecho urbano da Transamazônica, em Itaituba, não chegaram nem à metade, mas, os questionamentos já começaram.

A pergunta é: até quando essa obra vai aguentar?

A terraplenagem parece ser bem feita. Depois, o BEC tem jogado uma camada de piche e em seguida vem uma brita fina concluindo o serviço.

A opinião da maioria é de que não vai suportar muitos meses. Tem gente afirmando que esse serviço é um paliativo que em breve vai voltar a dar dor de cabeça.

O general Fraxe, diretor do DNIT, comprometeu-se a vir a Itaituba para entregar essa obra, que se ficar boa vai ter muita gente querendo tirar uma casquinha.

Por enquanto, sobram reclamações dos comerciantes onde ocorrem as interdições para a realização da obra, mas, isso seria de menos se o trabalho ficasse dentro do esperado.

O fluxo de veículos é muito grande. Carros de todos os tamanhos, incluindo maiores do que esse da foto trafegam por essa via todos os dias.

Navio que está em Macapá, no qual especula-se que poderia haver tripulante com ebola, não virá mais para Santarém

O dia todo de hoje foi de muita apreensão na cidade de Santarém, por conta de um navio procedente de Guiné Bissau, África.

O motivo do pânico que tomou conta de muita gente e deu vazão a intensas informações pelas redes sociais é a suspeita de que poderia haver algum tripulante com o temível vírus ebola, que já matou muita gente no continente africano.

O navio, que se encontra em Macapá, estava aguardando autorização e um prático para se deslocar para Santarém. Todavia, na noite de hoje foi colocado um ponto final nessa situação, com o cancelamento por parte da Cargill, do recebimento de uma carga que está no referido navio. A autorização foi concedida, mas, o navio não virá mais.

É o que informa o empresário Olavo Neves, liderança da classe empresarial, em sua página do Facebook.
-----------------------------------------------------
UTILIDADE PÚBLICA: Para acabar com qualquer boato, mesmo, o navio STOJA tendo recebido autorização da ANVISA para vir até Santarém, a CARGILL tomou decisão de cancelar o recebimento da carga, consequentemente foi abortado a vinda no navio STOJA para Santarém.


Aqui, parabenizo a CARGILL pela decisão que ratifica o respeito e o compromisso com nossa região.  Olavo Neves
---------------------------------------------------

A Pharmapele cumprimenta os médicos pela passagem do seu dia

Cumprimentamos todos os médicos de Itaituba pela passagem deste 18 de outubro, Dia do Médico.

Dedicação, cuidado e atenção, essas são apenas algumas de suas qualidades. Obrigado por cuidar de nossas vidas. 

Aproveitamos esta data para falar do nosso respeito e carinho por sua profissão. Admiramos sua devoção por ela. Devemos-lhe deve esse reconhecimento. 


Feliz dia do Médico!!


Alexandre e Ângela - Bioquímicos
Pharmapele

Boas lembranças neste 18 de outubro

 Neste 18 de outubro, quando chego aos 64 anos de vida, veem as boas lembranças dessa trajetória.

Uma dessas lembranças muito caras remonta ao ano de 2008, da viagem de moto pela América do Sul, na companhia do caro amigo Jadir Fank.

Refiro-me a Quito, capital do Equador, cidade a qual nós atravessamos completamente, de Norte a Sul.

Entramos pela parte Norte, vislumbrando a impressionante imagem dos vulcões Pululahua e Pichincha, esse último, o mais famoso do país, pois além dos seus 4.784 metros de altura, empresta seu nome à província onde está situada a capital equatoriana.

Depois de ficar algum tempo na embaixada do Brasil, na esquina da avenida Rio Amazonas com José Arizaga, voltamos subindo rumo ao Norte, até quase o final da cidade, para visitarmos a Ciudad la Mitad del Mundo, ou simplesmente o Marco Zero da linha do Equador.

É uma das mais importantes atrações turísticas de Quito, pois é impensável visitar aquela cidade, sem ir até o Marco Zero. E nós fomos lá.

O local tem uma altitude de 2.750 metros. Dependendo das condições atmosféricas, pode-se andar por entre as nuvens. Para nossa sorte, no final da tarde em que estivemos no local, as nuvens estavam bem baixas, como se pode ver nas fotos.

Depois de Quito, eu fiz uma foto que me lembrou muito meus tempos de criança, quando via aqueles calendários com vaquinhas pastando e um monte gelado por trás. Fiquei muito contente, porque eu estava naquela paisagem.


sexta-feira, outubro 17, 2014

TST manda Universal indenizar ex-pastor incentivado a fazer vasectomia

Em ação trabalhista, ele disse que a igreja fez promessas de salário maior, apartamento e carro de luxo

Estadão: Por Julia Affonso
Igreja Universal no Brás, em São Paulo. Foto: Rafael Arbex/Estadão
Igreja Universal no Brás, em São Paulo. Foto: Rafael Arbex/Estadão
A Igreja Universal do Reino de Deus terá de indenizar um ex-pastor em R$ 100 mil, que afirma ter sido incentivado a fazer uma vasectomia com a promessa de promoção para o cargo de bispo da congregação. A decisão é do Tribunal Superior do Trabalho, que negou um agravo da Universal contra a decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região que a condenou.
Na ação, o ex-pastor contou que trabalhou na igreja entre 1995 e 1997, em Itapevi, na Grande São Paulo, com salário de R$ 1 mil. Ele afirmou ter recebido a promessa de promoção ao cargo de bispo na África, em reuniões na cúpula da Universal, se fizesse a vasectomia.
À Justiça, o ex-pastor relatou que a condição era sempre lembrada. Segundo ele, foram feitas promessas de salário maior, apartamento e carro de luxo. E o motivo dado para que ele fizesse a cirurgia seria a exigência de total dedicação ao cargo. Caso tivesse filhos, seu desempenho poderia ser prejudicado.
O ex-pastor conta que, em 1996, submeteu-se à cirurgia, às custas da Universal. Ele afirma que a vasectomia teria frustrado o projeto de maternidade de sua ex-esposa, levando ao divórcio do casal em 1997.
No processo, de acordo com o TST, a Universal informou que na Igreja a maioria dos pastores e bispos casados possui filhos, e que o grau de zelo para com o ministério religioso não é avaliado pela ausência de prole. “Esta não é condição para o seu exercício”. Ainda segundo a igreja, a opção de submeter-se à referida cirurgia e a escolha do momento decorreu da manifestação de vontade do ex-pastor.
Para o TRT2, a exigência da vasectomia, paga pelo empregador, como condição “para a obtenção, manutenção, exercício ou promoção no trabalho, ainda que na profissão da fé”, é “conduta altamente reprovável” e contraria os direitos à dignidade da pessoa humana e de personalidade, de integridade psicofísica, intimidade e vida privada.
COM A PALAVRA, A UNIVERSAL.
Em nota, a assessoria de imprensa da igreja informou que jamais forçou o ex-pastor a realizar a suposta vasectomia. “Além disso, não havendo no processo nenhuma prova de que tenha praticado tal ato contra o autor da ação trabalhista, ou ainda que ele sequer tenha se submetido a cirurgia à época, a Universal informa que recorrerá da condenação ao foro cabível, confiante que a Justiça e a verdade prevalecerão.”

'Estou arrependido', diz suspeito de assassinar 39 pessoas em Goiânia

Folha (Juliana Coissi)

Assassino em série é preso em Goiânia
O vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha, 26, que, segundo a Polícia Civil de Goiás, confessou ter matado 39 pessoas, entre mulheres, homossexuais e moradores de rua na capital do Estado, disse que se arrependeu dos crimes.

Durante entrevista nesta sexta (17), Rocha pouco falou. Sentado e com as mãos algemadas para trás, vestindo apenas um short, ele manteve os olhos baixos na maior parte do tempo, em uma sala onde estavam o seu advogado, Thiago Huáscar Santana Vidal, e policiais.

Com longas pausas e respostas muito curtas, Rocha diz que foi movido "por uma força maior" ao cometer os crimes e que estava se sentindo "mal, muito mal" com a revelação dos casos.

Não deu detalhes sobre o motivo de matar tantas pessoas. "[Era uma força] mais forte do que eu. Não tinha explicação".

Questionado se teve problemas na infância, respondeu um seco "sim".
Em dois momentos diferentes, foi questionado sobre o número de vítimas. Na primeira vez, silêncio. Depois, disse: "Nada a declarar".

À imprensa o vigilante negou ter matado um ex-colega de trabalho em 2011. Segundo a policia, ele citou esse caso como sendo sua segunda vítima, em depoimento tomado na terça-feira (14).

Rocha disse ainda que bebia antes de praticar os crimes, "também" porque isso o encorajava.


Ao ser indagado se gostaria de dizer algo mais, o vigilante voltou a citar arrependimento. "Eu queria dizer que estou arrependido, que queria ter a chance de pagar o que eu fiz. De pedir perdão. É isso".
------------------------------------------------
Advogado se diz perplexo com as declarações de seu cliente

Segundo o advogado dele, Thiago Huáscar Santana Vidal, ele orientou seu cliente a usar o direito constitucional de ficar calado. Algemado, ele bateu as mãos na mesa e disse: 'Não, eu tenho que colocar isso pra fora de mim'.

O advogado disse que ficou surpreso com a declaração . "Infelizmente, de tudo que ouvi, eu saí perplexo. Eu pensei que talvez a polícia, um caso ou outro, estaria imputando a ele (crime cometido), mas, ele narrou com riqueza de detalhes e peculiaridades todas as mortes". 

Júnior do Colorau morreu de infarto, há pouco

O empresário José Bezerra da Silva Jr., mais conhecido como Júnior do Colorau, proprietário das empresas Shyane e Distribuidora Paulista, morreu no final da manhã de hoje, de ataque cardíaco.

Ele faleceu por volta de 11:40 desta manhã, após sofrer um infarto.

Semana passada eu estive em sua casa, visitando-o, quando por mais de duas horas conversamos. Foi nossa despedida.

Na edição 94, o Jornal do Comércio publicou a coluna Perfil do Empresário, quando ele contou a história de sua vida. Mais tarde o blog dará maiores detalhes a respeito dessa reportagem.

Lamento, profundamente, a perda desse amigo.

Apresento as condolências à família enlutada, em meu nome, e em nome de minha família.

quinta-feira, outubro 16, 2014

Sinalização nova, velhos hábitos

A Comtri, tendo à frente o coordenador André Paxiúba, está fazendo um trabalho muito bom, sinalizando as ruas da cidade.

Um trabalho especial foi feito na rua Hugo de Mendonça, a principal rua do comércio da cidade, que está muito bem sinalizada.

Os agentes tem marcado presença nessa via, orientando e coibindo os abusos. Porém, quando não estão por perto, tem sempre que resolve continuar se comportado como se fosse dono da lei.

Foi o caso do dono desse automóvel da foto, que estacionou bem próximo da placa onde está escrito que aquele é um local reservado para motocicletas.

Um dia a gente chega lá. Desde que esse trabalho continue.

Esse esforço é merecedor de elogios e da colaboração de todos que querem viver em uma cidade melhor e cada vez mais organizada.

Caneta nos que não querem fazer as coisas dentro das regras.

A necessidade de continuar o asfaltamento das ruas em Itaituba

Desde que assumiu a chefia do executivo municipal a prefeita Eliene Nunes começou a sofrer uma pressão muito forte por causa da situação das ruas e particularmente em razão de ter descartado qualquer tipo de serviço de recuperação na transamazônica, mas agora, depois que o governo do estado avançou com o programa asfalto na cidade, pavimentando varias ruas, e o 8º BEC também começou a mostrar serviço na rodovia Transamazônica, a prefeita enfim está respirando um pouco mais aliviada.
Ela mesmo tem consciência de que é preciso continuar esse trabalho de asfalto, pois todo mundo deseja morar numa rua asfaltada e ainda há bairros inteiros como o Jardim das Araras, Floresta e Liberdade que não possuem uma rua se quer em boas condições de trafegabilidade.
Como a SEMINFRA não dispõe da estrutura necessária para fazer asfalto e nem o município nesse momento parece ter os recursos para contratar uma empresa para continuar esse trabalho, a prefeita vai ficar dependo de convênios, e como se sabe, depois das eleições, seja qual for o resultado, vai ser difícil a liberação de dinheiro do governo do estado e será mais difícil ainda se o governo for de oposição.
A prefeita Eliene Nunes deve virar o seu segundo ano de governo economizando todos os centavos que puder para comprar asfalto. Quanto à rodovia Transamazônica, a expectativa agora é sabe quando o BEC vai entregar esse serviço e dentro da administração municipal corre a informação de que o general Fraxe, diretor geral do DNIT virá a Itaituba apresentar o resultado do DNA dessa obra, para que não fique nenhuma duvida sobre a sua paternidade; e a prefeita, é evidente, quer essa obra para chamar de sua, mas isso é claro, dependendo da sua durabilidade.

Weliton Lima – Jornalista – Comentário do Focalizando, 16/10/14

Os deputados do Pará que a Vale ajudou a eleger. E como ajudou

Segundo dados do Tribunal Supe­rior Eleitoral (TSE), a maioria dos can­didatos financiados pela Vale na últi­ma eleição conseguiu se eleger. Den­tre eles, Zé Geraldo (PT-PA) recebeu R$ 100 mil da empresa. O deputado fe­deral eleito é membro da Subcomissão Permanente Marco Regulatório de Mi­neração no Brasil.

Outro a ser agraciado com as verbas da Vale é Nilson Pinto (PSDB-PA), também recém-eleito deputado federal que rece­beu R$ 200 mil. Pinto é presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvol­vimento Sustentável da Câmara Federal.

E por fim, o deputado federal Beto Fa­ro (PT-PA), que participa da comissão especial que analisa o Código da Minera­ção, levou R$ 250 mil como contribuição a sua campanha.

“Todos os candidatos financiados pela Vale foram eleitos e, logicamente, que só foram financiados por interesses. A Va­le foi a grande ganhadora das eleições no Pará”, ressalta o professor da Universi­dade Federal do Sul e Sudeste Paraense (Unifesspa) Bruno Malheiros, que anali­sou a origem das verbas das campanhas eleitorais dos candidatos que ganharam as eleições no Pará no pleito de 2014.

Fonte: Brasil de Fato
Enviado para o blog pelo geólogo José Waterloo Leal

Parauapebas, a cidade da Vale

Parauapebas, localizada no sudeste pa­raense, é um exemplo incontestável do domínio de uma mineradora sobre as vá­rias instancias legais da cidade.

Estranhamente é uma das poucas cidades brasileiras com tamanha po­tencialidade econômica que não pos­sui um sistema de justiça trabalhista e seguridade social, bem como de inter­venção federal.

A cidade é desprovida de uma delega­cia da Polícia Federal e de um estabele­cimento do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social).

Os serviços da Polícia Rodoviária Fe­deral e do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) também desfalcam os serviços públicos de Pa­rauapebas

Faltam também órgãos fiscalizadores diretamente ligados à atividade de mine­ração, como o DNPM, Funai e Ibama.

O mais grave é que Parauapebas, uma das cidades com maior índice de aciden­tes de trabalho ocasionados pela minera­ção no Brasil, não dispõe de uma estrutu­ra federal, especialmente relacionada ao sistema da justiça trabalhista.

Do tripé, composto pela fiscalização (Poder Executivo), pela promoção so­cial (Ministério Público) e pela jurisdição (Poder Judiciário), só está presente em Parauapebas a Justiça do Trabalho. Cul­minando em notificações judiciais após lesão perpetrada, nunca antes.

Dessa situação, a Vale se aproveitaria, pois atua sem fiscalização do Ministério do Trabalho e sem balizas para formatar uma conduta coletiva.

Assim, a mineradora estaria terceri­zando, inclusive, toda as suas relações trabalhistas e convertendo a Justiça do Trabalho de Parauapebas em um me­ro departamento de recursos humanos próprio.

Pois, quando se rompe o vínculo do empregado com a terceirizada, a Vale contingencia o valor respectivo, não pa­ga a rescisão e aguarda que a Justiça do Trabalho se manifeste.

Em vez de um termo de rescisão, a mi­neradora tem um título executivo tran­sitado em julgado (sentença ou acordo). Só isso explica as milhares de ações, ho­je, contra a mineradora – o que infla a estrutura e sobrecarrega o corpo de funcionários da Justiça do Trabalho de Parauapebas.

“Por isso, as empresas da mineração têm poder, mandam e desmandam nas cidades, nos órgãos federais, estaduais, municipais, sonegam impostos e distri­buem a políticos que defendem seus in­teresses” aponta Jorge Néri, do Movi­mento Nacional pela Soberania Popular Frente à Mineração (MAM).

Fonte: Brasil de Fato
Enviado para o blog pelo geólogo José Waterloo Leal

Falcatrua das terceirizadas

Em 2010, a Vale foi listada com no­me sujo no mercado por sonegar mais de R$ 800 milhões de impostos sobre serviços não pagos à prefeitura de Pa­rauapebas.

Em 2013, a mineradora foi novamen­te alvo de denúncias. Dessa vez, partindo da prefeitura de Marabá, a empresa es­taria sonegando o Imposto Sobre Servi­ços – ISS.

A gigante da mineração se utilizaria de um esquema a partir das terceirizadas que atuam em seus projetos.

As informações fiscais da prefeitura de Marabá apontam que o número de em­presas que trabalham para Vale no Proje­to Salobo, de exploração de cobre no mu­nicípio paraense, é de apenas 12. No en­tanto, existiriam, na verdade, 250 tercei­rizadas e subterceirizadas atuando.

“A Vale contrata uma empresa para prestar determinado serviço e, em se­guida, a empresa terceirizada contratada mais empresas para desempenhar outra funções”, diz o Secretário de Gestão Fa­zendária de Marabá, Ricardo Rosa.

Dessa forma, o imposto da terceiriza­da da Vale seria recolhido normalmente, porém o mesmo não aconteceria com as demais empresas subterceirizadas. Seria, no restante da cadeia que ocorreria a so­negação, deixando a municipalidade sem recursos para investir na saúde, educa­ção, Saneamento e infraestrutura, justa­mente os itens que mais demandam nas cidades mineradoras.

Entre esquemas de sonegação, e por efeito da Lei Kandir, o Pará deixou de arrecadar nos últimos anos, como no ca­so do Projeto Grande Carajás, mais de R$ 20 bilhões.

Fonte: Brasil de Fato
Enviado para o blog pelo geólogo José Waterloo Leal

DNPM sem controle

Em 2012, uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) constatou que a cada quatro áreas de extração de miné­rios no país, apenas uma paga correta­mente seus tributos.

No ano da auditoria, o relatório do TCU contabilizava 20,7 mil títulos de mi­neração ativos no Brasil. Desse montan­te, apenas 5,4 mil fizeram devidamente o recolhimento da contribuição.

No mesmo documento, foi mensurado que empresas, detentoras de 15,3 mil tí­tulos minerários, sonegaram a Compen­sação Financeira pela Exploração de Re­cursos Minerais (CFEM) nas regiões on­de atuam.

O CFEM arrecadado é dividido entre a União (12%), estados (23%) e municípios produtores (65%).

A auditoria do TCU não conseguiu sig­nificar a cifra exata do rombo causado pela sonegação das mineradoras. Nu­ma tentativa de se aproximar de núme­ros mais exatos, o tribunal solicitou ao DNPM relatório das fiscalizações efeti­vadas pelo órgão entre 2009 e 2011.

Na oportunidade, recebeu as estatísti­cas de 101 mineradoras atuantes no Pará, Minas Gerais, Goiás e Espírito Santo. Na careação das informações entre CFEM pagos por essas empresas e a extração feita, chegou-se à conclusão que em vez do recolhimento de R$160 milhões fo­ram desembolsados somente R$ 47 mi­lhões pelas mineradoras, ou seja, apenas 23% do que era devido.

Para o TCU, o DNPM não tem inclu­ído as grandes mineradoras nos princi­pais focos de fiscalização. Somente a mi­neradora Vale corresponderia pela meta­de de arrecadamento da CFEM no Brasil e seria uma das principais sonegadoras.

Fonte: Brasil de Fato
Enviado para o blog pelo geólogo José Waterloo Leal

O domínio das mineradoras no Pará

No início de outubro mais uma libe­ração de exploração de lavra mineral foi concedida a uma mineradora estrangeira no Brasil. A Avanco, de capital australia­no, passa a atuar, agora, ao lado da Vale no Pará, nas cidades de Canaã dos Cara­jás, Parauapebas e Curionópolis.

Conforme o relatório final da pes­quisa do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), a porta­ria compreende uma área de 7.290 mil hectares e abrange a reserva medida de 6.763.732 toneladas de minério bruto de cobre a ser explorado pela empresa australiana.

Estima-se a produção anual média de 380 mil toneladas, relativa à reserva la­vrável de 3.421.681 toneladas de minério bruto do Plano de Aproveitamento Eco­nômico da Jazida, aprovado pelo DNPM.

O cobre extraído será escoado, em big bags, por caminhão de Parauape­bas para o porto de Belém, com desti­nação para a Europa. A meta é embar­car cerca de 1 mil toneladas de concen­trado por semana.

O projeto de tal magnitude de extra­ção da riqueza mineral do subsolo brasi­leiro não passou por nenhuma consulta prévia à população. Ademais, todo pro­cesso de outorga foi constituído silencio­samente numa combinação entre a em­presa, o DNPM e o Ministério de Minas e Energia (MME).

O diretor da Avanco, Luis Maurício Azevedo, expõe o acordo: “A Avanco é a prova que no Brasil pode-se trabalhar cumprindo prazos e cronogramas, e con­tar com a cooperação dos órgãos regula­tórios. A Sema, o DNPM e o MME sem­pre foram informados dos avanços do projeto e, quando precisamos das licen­ças, elas foram obtidas num prazo mui­to razoável”.

Esse é um dos exemplos do poderio das mineradoras no Brasil, que, ademais, burlam impostos a serem pagos e são as principais financiadoras de campanhas eleitorais, com vistas a estender seus do­mínios ao poder público das cidades on­de atuam.

Fonte: Brasil de Fato
Enviado para o blog pelo geólogo José Waterloo Leal

Infraero destina dois ônibus para aeroporto de Santarém

A conquista é resultado do trabalho dos deputados Lira Maia e Nélio Aguiar  - A INFRAERO comunicou ao Deputado federal  Lira Maia (DEM) na tarde desta terça-feira (14), o atendimento do pedido formulado pelo parlamentar concedendo dois ônibus com ar condicionado para atender o trajeto aeronave/embarque/desembarque no aeroporto de Santarém.
A solicitação é resultado de moção enviada pelo deputado Nélio Aguiar (DEM) a Infraero e ao gabinete de Maia em Brasília para que ele intercedesse junto ao órgão federal pela cessão dos veículos, garantindo conforto e comodidade aos passageiros do aeroporto em Santarém.

“Tem sido marca do meu mandato lutar por melhores condições do transporte aéreo em Santarém e a chegada dos dois ônibus é um bom começo, temos que continuar lutando por um novo terminal de passageiros  para nossa cidade”, disse Nélio Aguiar.    

Nélio Aguiar agradece na Alepa pelos quase 85 mil votos na eleição 2014

O deputado Nélio Aguiar (DEM) agradeceu, durante sessão na Assembleia Legislativa do Estado do Pará, nesta terça-feira, 14, a votação expressiva nas últimas eleições da qual concorreu para uma vaga para a Câmara Federal.

“Quero  fazer um agradecimento ao povo paraense pelos 84.601 votos recebidos. Também agradecer ao povo do Oeste, Baixo Amazonas, Transamazônica e Santarém-Cuiabá e especialmente aos eleitores de Santarém, onde obtive 41.179 mil votos, sendo o mais votado do município.

O parlamentar que é o primeiro suplente na coligação pelo Democratas destacou que saiu dessa eleição com cabeça erguida pela expressiva votação e pelo seu modo de fazer política. Ele  está confiante que ainda possa chegar à Câmara Federal.  


“O meu sentimento agora é de satisfação pela confiança depositada pelo povo paraense e da nossa região. Porque cada um dos meus votos foi conquistado através do nosso trabalho e depositados nas urnas por pessoas que confiam na nossa representatividade política e no nosso compromisso em fazer política pela coletividade em defesa dos interesses do povo do Pará, de Santarém e da nossa região. (Kátia Aguiar)

Prefeitura pediu prazo ao MP para os lava-jato

Imagens ilustrativa (Facebook)
O prazo concedido pelo Ministério Público expirou dia 27 de setembro. Mas, antes do término, a assessoria jurídica da SEMMAP solicitou a prorrogação por mais quarenta e cinco dias.

Já se passaram aproximadamente vinte dias da solicitação, e os donos dos locais onde carros são lavados tem cerca de mais vinte e cinco dias para se adequar.


Terminado esse prazo, quem não tiver feito as adequações exigidas poderá ter sua atividade suspensa.