Selo
Verde nada mais é do que um projeto de incentivo e fomento do comércio local.
Basicamente ele funciona buscando a legalização ambiental e o aquecimento do mercado
com o selo, porque hoje em dia ele está sendo usado nacionalmente. Vamos
exemplificar: um dono de supermercado tem licença ambiental e seu concorrente
também tem. Porém, digamos que o empreendedor A tenha o selo. Ele vai poder
usá-lo na sua publicidade de qualquer espécie. Por outro lado, o concorrente
dele não tem o selo; ele deixará de ter mais um apelo comercial para a sua
marca. Para obter o selo, é preciso que o empreendimento passe por uma
vistoria.
O Conselho Municipal de Meio Ambiente vai analisar
se o empreendedor é merecedor de ter o selo. Vão ser analisados pontos como:
gestão de resíduos sólidos, programa de educação ambiental junto aos seus
funcionários e coleta seletiva do lixo, itens que valerão pontos.
Dia 8 de maio nós apresentamos o projeto para
alguns empresários, alguns dos quais já se inscreveram. Nós vamos dar
continuidade ao projeto, que terá custo zero. Trata-se de um incentivo da
administração municipal para incentivar o mercado, porque isso vai gerar uma
economia verde, vai gerar, também sustentabilidade porque a gente vai conseguir
que vários empreendimento se legalizem, enquanto o município vai arrecadar mais
para investir em projetos como esse” afirmou Hilário.
Perguntado a respeito de que maneira a
prefeitura pode melhorar sua arrecadação através desse projeto, o secretário
respondeu: “A prefeitura arrecadará a partir do momento em que a gente
conseguir motivar os empreendedores. Se o empresário deseja o Selo Verde, então
terá que se legalizar. Para isso, terá que pagar as taxas relativas ao processo
de legalização para obtenção da licença. O selo vai funcionar como um
diferencial, pois a prefeitura vai estar certificando que o empreendedor é
sustentável, que ele respeita o meio ambiente e que está preocupado com a
questão ambiental. E o seu concorrente vai querer fazer o mesmo.
Uma coisa que deixou a gente muito animado
diz respeito à receptividade do projeto que tem sido muito boa. A Associação
Empresarial de Itaituba tem sido uma grande parceira nossa. Inclusive, a Associação
Empresarial tem uma cadeira no Conselho Municipal de Meio Ambiente que foi
reativado em janeiro. Isso é importante, porque o desenvolvimento tem que estar
atrelado ao meio ambiente. Nós não precisamos ser ambientalistas; temos que ser
desenvolvimentistas dentro da legalização ambiental. Eu repito que a Associação
Comercial é uma grande parceira, tendo sido ela quem manteve todos os contatos.
Eu e o Fabrício Schuber, presidente da entidade, estamos muito alinhados,
trabalhando juntos. Ele achou a ideia maravilhosa”, afirmou Hilário.
A SEMMA está prestes a lançar um livro cujo
título é; Trilhas do Rio Tapajós: perspectivas ambientais para
sustentabilidade. O secretário explica de que se trata: “Infelizmente nós
não dispomos de uma bibliografia. Se você for fazer um trabalho a respeito da
bacia do Tapajós, vai encontrar muita dificuldade. Na nossa região nós temos
muitos estudiosos que fazem isso tipo de trabalho. Temos o IFPA que tem uma
gama de estudiosos, temos a FAT, a FAI; enfim, temos vários mestres e doutores
que fazem esses estudos. A ideia de fazer o livro é se construir um legado da
história da bacia do Rio Tapajós para vermos como éramos ontem, como somos hoje
e como seremos amanhã, com todos esses investimentos e empreendimentos que
estão chegando e também é uma forma de a gente fomentar a pesquisa na região.
Essa foi uma ideia comprada pela professora Eliene Nunes, porque antes de ser
prefeita ela já era professora. Ela nos deu todo o apoio para esse projeto.
Muitos artigos, muitos trabalhos são escritos, mas, muitas vezes seus autores
não tem oportunidade de publicá-los. Esse livro oferece essa oportunidade. O
livro terá cinco vertentes que serão, meio ambiente, economia, saúde, cultura e
sociedade”.
A SEMMA montou uma comissão editorial formada
pelo secretário Hilário Vasconcelos, por um representante da ASFITA, que é a
Ionely Leão, há uma representante do IFPA, a professora-doutora Liz Carmen,
representa a FAT, a professora Jussara Whitaker, tem outra representante da
SEMMA, Erotilde Santos, que é mestre e uma representante da FAI, a doutora
Dejalmira Sá, que tem várias publicações sobre Itaituba, que não poderia ficar
de fora. Vinte e três artigos foram escritos, e dezenove deles foram aceitos
pela comissão para publicação. O livro encontra-se em uma gráfica em Belém para
impressão. Terá mais de 300 páginas. O lançamento será no dia 23 de junho, na
Semana Municipal de Meio Ambiente, no Hotel Apiacás.
SEMA - Uma boa notícia
dada pelo secretário de meio ambiente Hilário Vasconcelos diz respeito à
decisão do governo do Estado, que determinou a instalação de uma representação
da Secretaria de Estado de Meio Ambiente – SEMA no município de Itaituba. Será
uma regional com mais atribuições do que a que existe em Santarém. Lá, quem
precisa de algum serviço, protocola e a documentação vai para Belém. Aqui
haverá um corpo técnico que terá autonomia para analisar e deferir diversos
serviços. Isso vai aproximar muito a secretaria municipal da secretaria
estadual de meio ambiente, o que terá reflexos muito positivos, tanto Itaituba,
quanto para outros municípios da região Sudoeste do Estado. A prefeitura está
aguardando a sinalização do governo do Estado para doar uma área na qual a SEMA
vai se instalar. Essa será a contrapartida do município. Segundo Hilário, as
conversas estão bem adiantadas nesse sentido.
IBAMA – A reportagem do JC
também perguntou ao secretário municipal de meio ambiente, se o IBAMA tem
estado mais próximo da administração municipal e se há alguma informação a
respeito do retorno do órgão para Itaituba. “O IBAMA não sinalizou, pelo menos,
do meu conhecimento, se vai voltar a ter uma sede em Itaituba. Porém, nós
estamos mais próximos, no sentido do trabalho que eles fazem em Itaituba e
Jacareacanga. Temos cedido uma sala para o pessoal do órgão poder trabalhar.
Semana passada chegou uma equipe que deverá permanecer na região até a metade
do mês que vem. Estamos bem alinhados, mas, precisamos avançar para saber se
vai voltar e de que forma o município pode contribuir para que isso aconteça,
finalizou Hilário.
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