segunda-feira, maio 18, 2015

Secretário Hilário Vasconcelos otimista com o projeto Selo Verde

Selo Verde nada mais é do que um projeto de incentivo e fomento do comércio local. Basicamente ele funciona buscando a legalização ambiental e o aquecimento do mercado com o selo, porque hoje em dia ele está sendo usado nacionalmente. Vamos exemplificar: um dono de supermercado tem licença ambiental e seu concorrente também tem. Porém, digamos que o empreendedor A tenha o selo. Ele vai poder usá-lo na sua publicidade de qualquer espécie. Por outro lado, o concorrente dele não tem o selo; ele deixará de ter mais um apelo comercial para a sua marca. Para obter o selo, é preciso que o empreendimento passe por uma vistoria.
O Conselho Municipal de Meio Ambiente vai analisar se o empreendedor é merecedor de ter o selo. Vão ser analisados pontos como: gestão de resíduos sólidos, programa de educação ambiental junto aos seus funcionários e coleta seletiva do lixo, itens que valerão pontos.
Dia 8 de maio nós apresentamos o projeto para alguns empresários, alguns dos quais já se inscreveram. Nós vamos dar continuidade ao projeto, que terá custo zero. Trata-se de um incentivo da administração municipal para incentivar o mercado, porque isso vai gerar uma economia verde, vai gerar, também sustentabilidade porque a gente vai conseguir que vários empreendimento se legalizem, enquanto o município vai arrecadar mais para investir em projetos como esse” afirmou Hilário.
Perguntado a respeito de que maneira a prefeitura pode melhorar sua arrecadação através desse projeto, o secretário respondeu: “A prefeitura arrecadará a partir do momento em que a gente conseguir motivar os empreendedores. Se o empresário deseja o Selo Verde, então terá que se legalizar. Para isso, terá que pagar as taxas relativas ao processo de legalização para obtenção da licença. O selo vai funcionar como um diferencial, pois a prefeitura vai estar certificando que o empreendedor é sustentável, que ele respeita o meio ambiente e que está preocupado com a questão ambiental. E o seu concorrente vai querer fazer o mesmo.
Uma coisa que deixou a gente muito animado diz respeito à receptividade do projeto que tem sido muito boa. A Associação Empresarial de Itaituba tem sido uma grande parceira nossa. Inclusive, a Associação Empresarial tem uma cadeira no Conselho Municipal de Meio Ambiente que foi reativado em janeiro. Isso é importante, porque o desenvolvimento tem que estar atrelado ao meio ambiente. Nós não precisamos ser ambientalistas; temos que ser desenvolvimentistas dentro da legalização ambiental. Eu repito que a Associação Comercial é uma grande parceira, tendo sido ela quem manteve todos os contatos. Eu e o Fabrício Schuber, presidente da entidade, estamos muito alinhados, trabalhando juntos. Ele achou a ideia maravilhosa”, afirmou Hilário.
A SEMMA está prestes a lançar um livro cujo título é; Trilhas do Rio Tapajós: perspectivas ambientais para sustentabilidade. O secretário explica de que se trata: “Infelizmente nós não dispomos de uma bibliografia. Se você for fazer um trabalho a respeito da bacia do Tapajós, vai encontrar muita dificuldade. Na nossa região nós temos muitos estudiosos que fazem isso tipo de trabalho. Temos o IFPA que tem uma gama de estudiosos, temos a FAT, a FAI; enfim, temos vários mestres e doutores que fazem esses estudos. A ideia de fazer o livro é se construir um legado da história da bacia do Rio Tapajós para vermos como éramos ontem, como somos hoje e como seremos amanhã, com todos esses investimentos e empreendimentos que estão chegando e também é uma forma de a gente fomentar a pesquisa na região. Essa foi uma ideia comprada pela professora Eliene Nunes, porque antes de ser prefeita ela já era professora. Ela nos deu todo o apoio para esse projeto. Muitos artigos, muitos trabalhos são escritos, mas, muitas vezes seus autores não tem oportunidade de publicá-los. Esse livro oferece essa oportunidade. O livro terá cinco vertentes que serão, meio ambiente, economia, saúde, cultura e sociedade”.
A SEMMA montou uma comissão editorial formada pelo secretário Hilário Vasconcelos, por um representante da ASFITA, que é a Ionely Leão, há uma representante do IFPA, a professora-doutora Liz Carmen, representa a FAT, a professora Jussara Whitaker, tem outra representante da SEMMA, Erotilde Santos, que é mestre e uma representante da FAI, a doutora Dejalmira Sá, que tem várias publicações sobre Itaituba, que não poderia ficar de fora. Vinte e três artigos foram escritos, e dezenove deles foram aceitos pela comissão para publicação. O livro encontra-se em uma gráfica em Belém para impressão. Terá mais de 300 páginas. O lançamento será no dia 23 de junho, na Semana Municipal de Meio Ambiente, no Hotel Apiacás.
SEMA - Uma boa notícia dada pelo secretário de meio ambiente Hilário Vasconcelos diz respeito à decisão do governo do Estado, que determinou a instalação de uma representação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente – SEMA no município de Itaituba. Será uma regional com mais atribuições do que a que existe em Santarém. Lá, quem precisa de algum serviço, protocola e a documentação vai para Belém. Aqui haverá um corpo técnico que terá autonomia para analisar e deferir diversos serviços. Isso vai aproximar muito a secretaria municipal da secretaria estadual de meio ambiente, o que terá reflexos muito positivos, tanto Itaituba, quanto para outros municípios da região Sudoeste do Estado. A prefeitura está aguardando a sinalização do governo do Estado para doar uma área na qual a SEMA vai se instalar. Essa será a contrapartida do município. Segundo Hilário, as conversas estão bem adiantadas nesse sentido.

IBAMA – A reportagem do JC também perguntou ao secretário municipal de meio ambiente, se o IBAMA tem estado mais próximo da administração municipal e se há alguma informação a respeito do retorno do órgão para Itaituba. “O IBAMA não sinalizou, pelo menos, do meu conhecimento, se vai voltar a ter uma sede em Itaituba. Porém, nós estamos mais próximos, no sentido do trabalho que eles fazem em Itaituba e Jacareacanga. Temos cedido uma sala para o pessoal do órgão poder trabalhar. Semana passada chegou uma equipe que deverá permanecer na região até a metade do mês que vem. Estamos bem alinhados, mas, precisamos avançar para saber se vai voltar e de que forma o município pode contribuir para que isso aconteça, finalizou Hilário.

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