Robin não afirmou abertamente que acredita na teoria de suicídio, mas mostrou certeza de que o avião "foi jogado para baixo deliberadamente, para ser destruído". Ele também afirmou que não há indícios de outros envolvidos na suposta ação.
— A respiração do copiloto indicava que ele não aparentava ter um ataque
cardíaco ou algo do tipo — sugeriu. — Os sons que emitia eram absolutamente
normais. O copiloto estava há meses na companhia e era totalmente qualificado
para pilotar a aeronave.
Antes de ficar trancado do lado de fora, os pilotos conversavam
normalmente. O piloto estava tentando abrir a porta, segundo investigadores do
acidente, e tentou arrombá-la após a ausência de uma resposta.
O avião fez uma breve subida antes de iniciar o processo de rápida descida,
ressaltou Robin. Só é possível ouvir gritos no final do voo, logo antes da
colisão, ele disse. Os passageiros não teriam reparado na perda de altitude por
um bom tempo.
Perguntado sobre questões religiosas ou criminais envolvendo o copiloto,
Robin afirmou que não havia menção a ele em qualquer lista de terrorismo. Não
haveria quaisquer indícios que apontasse para esta hipótese, ele sustentou.
Lubitz tinha 28 anos e 630 horas de voo, segundo autoridades de aviação.
Ele foi treinado pela Lufthansa e estava na ativa desde 2013.
DÚVIDAS SOBRE MECANISMO
Nos novos aviões da Airbus, para abrir a porta trancada, um comandante
dentro da cabine precisa destravá-la de dentro, através de uma chave no painel.
Nas gravações, como não há voz de dentro da cabine, é possível presumir que o
piloto que estava no comando não teria experimentado um problema técnico, já
que teria relatado a situação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário