Foto ilustrativa de uma conta do ano passado Somente para se ter uma ideia do que se paga |
Veio
alta, mas, exagerei um pouco no consumo, e não tenho para quem reclamara nesse
ponto. Faço minha leitura diária do medidor, e por isso, antes de chegar a
conta eu já sei quanto terei que pagar.
Reclamação,
mesmo, tenho dos penduricalhos que acompanham a conta de energia elétrica, cuja
tarifa é a maior do Brasil.
Meu
consumo foi de 422 KWH, que resultou em uma conta de R$ 369,53.
Agora,
vamos aos detalhes.
Conta: R$ 369,53
Valor do consumo: R$ 202,46
Adicional da bandeira vermelha:
R$ 12,66
ICMS (Imposto cobrado pelo
governo do Estado do Pará) R$ 81,41
Cofins: R$ 23,93
PIS: R$ 5,20
Taxa de iluminação pública: R$
38,26
Multa da conta anterior (que eu
paguei em dia, pelo Internet banking, como faço todo mês) R$ 5,52
Juros da conta anterior: R$ 0,09
Total dos penduricalhos: R$ 167,07
Isso significa que 45% de tudo que eu, e você que acompanha o blog
pagamos, vai para o bolso do governo, seja ele municipal, estadual ou federal.
Na fatura vem escrito que o KWH de energia elétrica no Pará tem o
custo de R$ 0,479...
Isso é conversa pra boi dormir,
porque seria esse o valor, caso a gente pudesse multiplicar os quilowatts consumidos
durante o mês, por esse valor informado na conta, e o montante a ser pago fosse
igual à essa operação.
Mas não é assim que funciona,
pois se a gente dividir o valor total da fatura pelos quilowatts consumidos,
chega-se, no meu caso, a estratosféricos
R$ 0,875 por quilowatt.
Como se não bastasse essa tarifa
escorchante, um verdadeiro assalto à mão desarmada praticado pela Celpa, com a
anuência do governo, ainda pagamos um monte de impostos que vão engordar as
contas dos corruptos que sem nenhuma cerimônia nos roubam a cada dia.
E se ao menos tivéssemos um
serviço de boa qualidade, ainda haveria uma atenuante. Mas, a energia que nos é
fornecida é de baixíssima qualidade. A Celpa, que promete, mas não cumpre,
assiste ao sucateamento das redes de distribuição que levam energia elétrica
até nossas casas, sem fazer os investimentos necessários.
Como gosto de fazer sempre, em
situações como essa, lembro do Comendador Mário Sobral, aquele mesmo que o
pessoal da velha guarda lembra, de A Província do Pará, que tornou famosa a
frase: Valha-nos quem?!!!
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